Em The Schroedinger Show (2013), Carlos Orsi correlaciona elementos
incomuns juntos: Um astro da música e a Mecânica quântica.
O conto de duas páginas mostra
uma cena no futuro, onde dois amigos conversam sobre o quanto incrível é a
teoria de um físico austríaco chamado Erwin Schrödinger. Porém, um dos dois
amigos é um megastro da música e, dentro das possibilidades evolutivas do
futuro, decide comprovar a teoria em sua próxima turnê pelo mundo.
“Eu
vou estar presente e ausente ao mesmo tempo, cara. Piração, meu. Mecânica
quântica, cara. Quântica. Sacou?”
Quem é fã da série The Big
Bang Theory já deve ter visto o episódio em que Sheldon explica a teoria. Trata-se de uma experiência imaginária, na qual um
gato, no papel de cobaia, está vivo e morto ao mesmo tempo! A hipótese foi
concebida por Erwin Schrödinger, um dos mais brilhantes cientistas do século
XX. A intenção era mostrar como o comportamento das partículas subatômicas
parece ilógico se aplicado numa situação fácil de ser visualizada, como um gato
preso numa caixa fechada.
Na
situação proposta por ele, a vida do animal ficaria à mercê de partículas
radioativas. Se elas circulassem pela caixa, o gato morreria; caso contrário,
ele permaneceria vivo. Assim, de
acordo com as leis do mundo subatômico, ambas as possibilidades podem acontecer
ao mesmo tempo – deixando o animal simultaneamente vivo e morto.
Se o
cientista olhasse para dentro da caixa, veria nada de mais, apenas um
gato – vivo ou morto. Isso porque, segundo a física quântica, se houvesse o
mínimo de interferência, como uma fonte de luz utilizada para observar o
fenômeno, as realidades paralelas do mundo subatômico entrariam em colapso e só
veríamos uma delas.
A questão enquanto se lê é...
A questão enquanto se lê é...
Se ele conseguirá ou não comprovar a teoria!
O conto faz parte da
coleção Contos do Dragão, o maior acervo de contos publicados de forma
individual no Brasil, onde histórias de Fantasia, Ficção Científica, Terror, Policial
e Romances Paranormais vivem juntos publicados pela Editora Draco.
A história trás uma abordagem meio que aos moldes d’O Guia do Mochileiro das Galáxias (1979), de Douglas Adams, com sua liguagem simples e informal. Traço comum também à série de ficção científica interplanetário Doctor Who.
O conto vale a pena ser
lido pela peculiaridade do assunto, nem que seja somente para beber um pouco
das loucuras incríveis que a Fìsica revela.
Por Luvanor N. Alves
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