Ser escritor
Por cadernos rabiscados que contem histórias;
Por linhas retas sobrepostas por lembranças;
apenas isso define um escritor.
Um apenas longo e rodeado de outros tantos
fatores significativos; outros tantos fatores e “coisas” escondidas sob pedras
pelos vastos caminhos da mente. Escrever é tão necessário quanto uma noite bem
dormida é indiscutível à uma mente insone. A caneta firme entre os dedos
consegue, pelo escritor, traduzir em letras os pensamentos indecifráveis,
dando-lhes vida, formas arredondadas como frutos brotando lustrosos de uma
macieira.
Escrever é
como sorrir!
todos sabemos o começo. Todos sabemos o que nos alegra, o que é
capaz de desafivelar um riso já quase frouxo.
... Pode ser uma ventania que, embora
violenta, nos faz sorrir pela surpresa;
... As folhas agitadas de uma árvores que
gargalham;
... A poeira sem rumo que, erguida do chão, voa como zilhões de
pássaros ínfimos sobrevoando as cabeças, emaranhando os cabelos.
Assim
sorrimos. Sabemos as palavras. Sabemos dar nomes aquilo que nos fez vibrar e,
graças a isso e pela felicidade boba que acompanham esse saber, contamos essa
história a outro e a outro mais. Como escrever.
Escrever é
chorar o que não foi chorado!
É derramar no papel com lágrimas as dores que
julgamos serem apenas nossas. Escrever as feridas abertas pelo que pensamos
serem amores, pelo que pensamos serem carinhos. As palavras rabiscadas pela
solidão são sinceras. E, justamente por conhecermos essa grande mágoa nossa, é
que conhecemos as palavras. As justas formas em letras que nos machucam. Por
isso escrevemos. Pelo alívio. Pela calma. Por conseguirmos com uma conversa
impar uma amigo que nos intenda.
... Entre as
mágoas e as tristezas;
... entre um despertar tranquilo e feliz;
um escritor
escreve.
Buscando a cena perfeita... o beijo perfeito que melhor represente o que
esteja envolvendo o seu dia. Escreve sobre o que o toca a pele, o que remexe
os sentidos dentro da casca. Dar vida a pessoas que sentem dores e alegrias
semelhantes as suas. O escritor escrever para que possa dormir de cabeça
tranquila. Contudo, o fator fantástico em se escrever não está apenas nas
narrativas que acompanham o recheio dos livros, mas sim em saber que, com suas
palavras o escritor conseguiu ouvir de alguém,
...de um estranho do outro lado do
mundo...
as palavras que todo ser humano que busca carinho espera ouvir pelo
menos um vez sequer em sua vida:
“eu te
entendo!”.
Por Luvanor N. Alves
❤❤❤
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirEu te entendo! ❤️ Hahaha
ResponderExcluirAquela ânsia de dizer tudo aquilo que se sente e a boca não sabe explicar, a mão com a caneta é como aquela erva que relaxa e faz a mente voar.
Ahahahah! Definição perfeita, Catarina!!! O dom de escrever é dado aqueles que sabem "voar"...
Excluir